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Pacaembu 20/01/2010

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Próxima visita faremos  ao estádio do Pacaembu e ao Museu do Futebol. Maiores informações- visitandosp@yahoo.com.br

Não percam!!!!

Antes que ocorra a visita, que tal ler  uma crônicas escrita pelo ilustre João Saldanha, e o tema, claro, não poderia deixar de ser: FUTEBOL!

João Alves Jobin Saldanha (Alegrete, 1917 — Roma, 12 de julho de 1990) foi um jornalista e treinador de futebol brasileiro. Ele levou a Seleção Brasileira a classificar-se para a Copa do Mundo de 1970.

João Alves Jobin Saldanha (Alegrete, 1917 — Roma, 12 de julho de 1990) foi um jornalista e treinador de futebol brasileiro. Ele levou a Seleção Brasileira a classificar-se para a Copa do Mundo de 1970.

O GOLEIRO E O FRANGO

Posição ingrata é a do goleiro. Em todas as outras, não é raro aparecer o jogador jovem acabando com o jogo. No gol não dá pé. Para um goleiro fazer nome, são indispensáveis duas condições fundamentais: o amadurecimento do jogador e ganhar a confiança da torcida. Ambas excluem o goleiro recém-iniciado.

E não adianta pensar o contrário. No caso do amadurecimento do jogador é necessário que ele compreenda que está numa posição em que seu papel é apenas agarrar a bola e mais nada. Parece fácil para quem reúna as qualidades inerentes à posição. Mas acontece que o goleiro imaturo se preocupa em aparecer mais do que a realidade do jogo permite e cai do andaime ou então atravessa uma fase má.

É que muitas vezes o jogo não dá oportunidade ao goleiro de brilhar e só um goleiro cancheiro tem paciência para esperar pela outra partida. O garotão não espera. Sai da área e vai lá fora tentar aparecer, quer cortar centros em ângulo desfavorável, faz ponte para os fotógrafos, conversa com eles, enfim, por inexperiência, faz uma porção de coisas além da sua simples obrigação de agarrar a bola na sua hora. E a verdade, é que pouco adianta falar e ensinar porque é do próprio espírito dos jovem querer assaltar a lua logo que descobre a sua existência. Por enquanto, apesar dos progressos, isto ainda não está fácil. Pelo menos para os goleiros.

No outro caso, que é o de conquistar a confiança da torcida, a cana é mais dura ainda. O público só aceita o frango quando inclusive o goleiro reúne qualidades para engolir o galináceo com categoria, sem dar a impressão que ficou nervoso e pode engolir outros. Isto também é muito difícil que o goleiro jovem possa conseguir em meia dúzia de atuações por mais brilhante que tenham sido. Se na sétima partida vem o tal frango, a torcida implacavelmente berra que o cobra era um enganador.

É a típica posição onde a modéstia e a constância, aliadas às qualidades naturais de físico e reflexos, se transformam em leis invioláveis para o seguimento normal da mais dura carreira de jogador de futebol.

Se o Orlando do São Cristóvão, por exemplo, não entender bem isto, ele, que tem tudo para ir muito longe, pode, também, ir facilmente para o vinagre.

“Se macumba ganhasse jogo, o campeonato baiano terminaria empatado”

 João Saldanha

[Consta no Museu do Futebol-  21/1/2010]

 

Nos bastidores da visita 20/01/2010

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       Já era de se esperar, como toda visita, algumas coisas inusitadas rolaram nos bastidores. Diferente, eta palavrinha que nos acompanhou durante a visita toda- antes e depois. Um bando de Uspianos no ônibus durante 40 minutos já era diferente, mas o mais estranho foi ver algumas espécies da Fundação: “O que seria este inseto? O que acontece mesmo se eu apertar Maria Sem-vergonha? Noooossa, que tronco enorme… por que será que ele caiu?? Que árvore é essa?”. Além de nosso professor André perguntar várias coisas para a monitora, e outras coisas ele nem precisava perguntar… ele sabia mais que muita gente por aí (olha que nem da área biológica ele é!).

       E não viamos a hora de chegar o banheiro, depois daquela caminhada. Quando entramos na Mansão do Oscar Americano e da Maria Luisa ficamos admirados com tanto luxo. O casal doou a sua chácara, que hoje é simplesmente o Parque do Carmo. É muita beleza pra dois olhos só… além do requinte da Sala de Chá, que, como meros mortais universitários, só demos uma olhadinha nela.

      De meros mortais universitários á bilionários estrangeiros, para quem gosta de cultura, ama arte e quer fazer um ótimo passeio, visite a Fundação Maria Luisa e Oscar Americano!

                                       

                     Veja bem, o animalzinho estava subindo o tronco da árvore: Seria um parente da minhoca?

 

                                    

                     Impatiens walleriana, é popularmente conhecida como Maria Sem Vergonha por ser de fácil propagação

 

                                       

       Após a chuva, este tronco não conseguiu suportar, havia caído há poucos dias

Álbum de fotos- Fundação Maria Luisa e Oscar Americano 07/01/2010

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Fundação Maria Luisa e Oscar Americano 07/01/2010

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Quanto tempo passará para percebermos quanta riqueza cultural São Paulo nos oferece e não as conhecemos?! Passamos ao longo do trânsito por parques que há muito não o visitamos, monumentos que nem sabemos ao certo o seu nome, estátuas que não sabemos o porquê de estarem ali, sem falar em museus, que deixamos de ir quando as atividades obrigatórias escolares acabaram.

Muitos dos frequentadores do Morumbi diriam a mesma coisa. Quem poderia imaginar que por trás daquelas árvores, aparentemente uma grande mansão, seria na verdade uma rica fundação, composta por um parque de 75.000 m²?! Pensando nisso, planejamos uma visita monitorada á Fundação Maria Luisa e Oscar Americano, no dia 28 de novembro, das 14:30 hrs ás 17:30hrs, na Av. Morumbi.

                

Cerca de uma hora, conhecemos o parque guiados por uma monitora da Fundação especializada na área de biologia. O parque conta com espécies nativas da flora brasileira, e é referência para observadores de pássaros.

                

A fundação contempla pinturas, móveis, objetos e esculturas desde o século XVII, tapeçarias, porcelanas e arte sacra do século XVIII, dada ênfase á História do Brasil. O imóvel, á princípio, servira de habitação á Maria Luisa e Oscar Americano, casal influente do início do século XX. De acordo com o site, Dona Maria Luisa foi a responsável pela organização e direção do projeto,  tendo providenciado a escolha de equipes responsáveis pelo plantio de árvores, construção, entre outros. Entretanto, a Fundação foi instituída dois anos após seu falecimento, pelo seu esposo Oscar Americano.

                  

   Com propostas de roteiros diferenciados em épocas diversas do ano de 2009, nosso grupo compareceu á última exposição do ano: A REPÚBLICA BRASILEIRA- acervo: Obras do período Imperial até a Proclamação da República, Século XIX- Trilha: Desmatamento x Preservação.

    A Fundação ainda conta com um espaço de eventos e um Salão de Chá, servido á moda inglesa e espaço para eventuais concertos e apresentações.

   O desejo dos fundadores ainda permanece vivo em cada espaço da Fundação, havendo um sentimento patriota único, onde os continuadores deste sonho demonstram que o sentimento de brasilidade ultrapassa as dimensões temporais.

      A Fundação Maria Luisa e Oscar Americano é localizada na Av. Morumbi, 4077. Tel: (11) 3742-0077

      Para maiores informações acessem o site: www.fundacaooscaramericano.org.br

       Vale a pena visitar!